AMOR PELO CELULAR
Uma acadêmica na flor da idade, aquela beleza resplandecente saltando do seu peito, estava na sala de aula como habitualmente. A não ser por um detalhe curioso. Segurava com as duas mãos um objeto ainda não identificado apertando-o contra o vale dos seios e, de minuto em minuto, dava um gemido de prazer, acompanhado de um ruído vibrante. Os colegas de classe estavam (tão) entretidos na aula que nem perceberam o fato estranho. Estava frio e o sono insistia em dominá-los com os sonhos da noite etílica mal dormida. O professor esperto atentou ao comportamento diferente da bela aluna. Orgasmos múltiplos involuntários, pensou maliciosamente.
-O que você tem? O que está segurando junto ao peito? Está bem?
-Naum, prof! Eh soh o meu namoradu dandu tokinhu no celular!!! Ele me ama, naum?!
O professor ficou estupefato. Se isso é amor, eu posso fazer melhor, boneca - raciocinou o probo professor da nobre faculdade de Direito. O pobre escritor aqui pensa diferente - se isso é amor, eu não sei de mais nada...
Crédito: Psilocybe.
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CRÔNICAS
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